Diz que me adoras
vamos embora.
Chove nos olhos
cheira a queimado.
Anda para o quarto
despedaçar-me,
sou a tua noite
de insónia.
Vamos sair
em linhas paralelas
nas algibeiras do mundo.
Somos filhos de Deus?
Tu és,
és um todo-poderoso.
E rasgo então
memórias felizes
memórias infelizes,
quem sou eu?
Sentido
nunca o houve por aí.
Eu muito menos
o vi daqui.
2 comentários:
adoro!
O meu preferido! Muito bonito, mesmo. Gosta dessa melancolia pautada por interrogações.
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