companheiras .

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O despir.


Acho que vou ficar cego. Acho que vou ficar mudo.

O teu corpo atrai-me e eu visto-o. A tua voz seduz e eu sigo-a.

Só quero perder os sentidos para me libertar de ti. De ti e de todos os vicios que me incutiste, todos os vidros que partiste, de ti, mesmo ..
De ti me quero libertar porque todas as cartas de amor eram escritas em letras imperceptiveis, que um dia achei perceber. De ti que. um dia, disse querer para sempre, sem pensar no dia de hoje, pois o sempre é longo demais para aguentar dores violentas e este tudo ou nada que impões em nós, dando um nó na garganta da minha liberdade que apenas quer gritar até ficar rouca.

Nunca mais me olhes, nunca mais me ouças, é só isso que quero de ti, isso e um ponto final parágrafo que tanto pedi às estrelas mas apenas a professora que ditava textos intermináveis sobre canções e campos de lirios mo deu, um dia.